Para Eurídice, prima irmã
Aniversário,
Dizem dos oitenta,
Número cardinal
Ou natural
Não tem ordem de série.
Pois bem,
A primeira e a mais delgada das cordas do violão
Ninfa
Pela qual Orpheu
Tocou sua lira
E os pássaros
Estáticos ficaram no céu
E o coqueiro curvou-se
Para apreciar sua beleza
Hoje é dia de festa
Que o corpo e o sangue de Cristo,
O operário,
Estejam presentes neste pão e neste copo de vinho
Eurídice chegou
Os portões abriram-se
E assim unidos
À nossa amada Eurídice
E assim permanecendo
E aguentando as batidas de furiosos ventos
Sejamos o som da lira de Orpheu.
Viva prima Eurídice!
João Mariano
sexta-feira, fevereiro 16, 2007
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