Era uma vez um gato, vocês sabem, há sempre uma vez, como estava a dizer, era uma vez um gato, aliás gatinho, porque quando nasceu era pequenino como todos os seres que nascem. Estão a pensar na baleia? Pois é, a baleia bebé é também pequenina, não tão como o gatinho. Continuando, o gatinho tinha mãe e pai como toda a gente, isto é, como todos os animais. A abelha tem pai? Por agora não interessa é muita gente, exame, enxame, digo. O gatinho mamava o leite materno, já agora, porque é hora, por isso mamífero, possui mamas, até o pai as possui, mais pequenas, porém, quando uma menina de olhos arregalados olhou e viu o gatinho brandamente mamando nas mamas da mamãe gata. A menina dos olhos arregalados disse para si e só para o sol: onde está o pai do gatinho? E dentro dela surgiu uma voz, os gatinhos apenas vivem com as gatas, suas mamães. Ah! sim? santinho, porquê santinho, espilraste? Sim, sim, respondeu a voz. E ela tornou a perguntar: então, para que servem os gatos? Neste momento preciso não sei, nem os segundos sei, quanto mais os minutos, esses malandros, sempre em excesso de velocidade, interessará, será?
Aquele gatinho, bonitinho, fofinho, o que seria dele, quando o tempo passasse? pensou a menininha dos olhos de amêndoa, aliás, espantados? As gentes antigas diziam que só se espanta quem quer aprender. Vocês agora, perguntam e muito bem e o gatinho? De momento, apenas sei dizer, que o gatinho cresceu. Ficou grande, bonito, estiloso e delicado, conhecido nas redondezas, que elas são enormes, maior que o mundo conhecido, por senhor gato, não fiquem pensando que era senhor de terras, um chefe, um monarca vestido ao estilo João V, era, todavia, o aristocrata da rua, feito de nobre metal, sempre vistoriando os sacos de plástico cheios de compras.
O senhor gato, quando era só gatinho, lembram-se?
Pedrobala
Que-luz é esta, no dia 11 de Dezembro do ano com alguma graça de 2009?
Enfim
segunda-feira, dezembro 14, 2009
Subscrever:
Mensagens (Atom)