Assombraram dentro de mim
as marése os longínquos ventos
do tempo passado.
Todavia,
o mar é azulo teu sorriso cor-de-rosa
e o teu meigo olhar
na noite fria
anuncia um beijo doce e quente
Quero expiar a minha culpa
quero cumprir a minha penitênciapurificar minh’alma
lavar o meu corpo
nas lágrimas que escorreram pela tua face
Quero tirar a opressão do teu choro
ecoando no meu cérebro:
Eis a minha culpa!