nas flautas tinha as rosas
dos teus lábios
O sóbrio Convento não sabia
o que fazer com as riquezas ameríndias
Foi entre uma fumaça e um café
uma moeda caiu no chapéu
do velho índio
O ardente Febo encantado brilhou
o rei solna estátua petrificada ficou
no Convento, seu solar, a sua avenida
imaginada ao encontro do mar,
na flauta do índio ela apareceu
deu-me a sua mão
matamos a besta
o ardente Febo adormeceu
e entre nós o ouro surgiu
João Mariano