Para o meu querido cinzeiro
Neste final do mês de Julho
solarengo e quente
encontrei um cinzeiro
Não tinha beatas
Nem cinzas
Não tinha, elegantemente,
um cigarro acesso na sua ourela.
Continha só e apenas
uma chave, agrafos
e alguns pedaços de papel em branco!
O meu peito de espanto se apartou
de tão vil uso
porque neste covil
Meu cinzeiro não viverá.
João Mariano
quarta-feira, agosto 04, 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário