quarta-feira, março 10, 2010

Silêncio

Hoje nesta área plana coberta de areia ou de pequenos seixos
que confina com o mar
Quando caiu a tarde e com o aproximar da noite
Ela despontou distante
como embarcação de pequenas dimensões e sem coberta

Neste momento a estrela
que é o centro do nosso sistema planetário
Mergulhou na grande massa e extensão de água salgada
Retirando-se sem bulício e sem sons dissonantes
Ela contemplou a esfera celeste
recolhendo-se como se tivesse cessado de falar
ou de produzir qualquer som.

João Mariano

2 comentários:

EM disse...

Este poema foge do padrão que normalmente segues. Gosto :)

João Mariano disse...

Pois é saíu diferente. Obrigado EM.