Nesta área plana
coberta de areia ou de pequenos seixos
que confina com o mar
a tarde caiu e com o aproximar da noite
surgiste distante e formosa
balançando suavemente o corpo
como embarcação de pequenas dimensões e sem coberta.
Nossos olhos cruzaram-se reciprocamente.
Como corpos marinhos
ligados ao oceano, estrela do nosso jardim,
mergulhamos
na grande massa e extensão de água salgada
abraçados, sem bulício e sem sons dissonantes
contemplando a esfera celeste
e assim recolhidos ficamos
como se tivéssemos cessado de falar
ou de produzir qualquer som.
Nossos lábios uniram-se
e na maré cheia a lua nasceu.
João Mariano
http://www.youtube.com/watch?v=F4y90M9-tP8
sexta-feira, março 18, 2011
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