Neste dia acordei
cheio de pena de mim.
Tive de mim tanta pena
que nem de mim me lembrei.
O sol avançou no espaço azul
e a pena de mim se apoderou
ficou tão forte e distante
que o azul desapareceu
e o sol se espantou.
Agora, sentado
em meu banco
no meu quintal
debaixo da sombra da mangueira
que plantei
oiço as águas do poço.
Foi uma pedra que atirei.
Fim
João Mariano
sábado, novembro 25, 2006
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