As crianças morrem
Morrem crianças
Elas, as crianças, saíem de casa
caminhando em direcção à linha do horizonte
deixando o parque infantil em alvoroço
Entregam-se à natureza
- Os pombos esvoaçam no inútil parque infantil -
Pairam à solta
cativeiros de um mundo lunático
os desígnios repousam na vocação originária de ser ovelha perdida.
Nobre sabedoria do destino
Equilibrio necessário
a morte vai-se esquecendo nas colinas do horizonte.
Venham,
as flores anunciam
uma união natural que atravessa o bosque real
não se sabe a razão
mas diz-se que foi fuga do reino da poluição.
João Mariano
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