terça-feira, fevereiro 22, 2011

“O amor é paciente, o amor é prestável, não é invejoso, não é arrogante nem orgulhoso, nada faz de inconveniente, não procura o seu próprio interesse, não se irrita nem guarda ressentimento. Não se alegra com a injustiça, mas rejubila com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais passará.” – S. Paulo, Epístola aos Coríntios



A.môr

Amor
Devoção iluminada
afeto profundo
terno e caloroso
terra sagrada
minha realidade essencial
como aquele que foi iniciado
na filosofia do amor maior
pela sacerdotisa Diotima de Mantinea

Amor terreno, amor d’alma
os dois em simultâneo
porque ambos
contêm e compõe o conhecimento

 
Este amor que não é abstracto
este amor que não é sem forma
este amor que não é sem cor
sem tamanho ou textura
é por si só
o nosso sentimento inicial

 
Eis o triângulo amoroso:
na intimidade da nossa interioridade
na paixão correspondida
no compromisso altruísta


Esse estado de encantamento
da neurobiologia das correntes eléctricas
que percorrem o cérebro
libertando
dopamina e a sua euforia
adrenalina e a sua excitação
endorfina e a sensação de felicidade e bem estar

 
Esse estado impulsivo
sem inibição
fora do controlo racional
de intoxicação cerebral
que desafia
o desejo sensual e as saudades
e que incita à contemplação…
Amor o nosso sentimento inicial!


João Mariano / 22 de Fevereiro de 2011

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