Pulvis de néon
As lâmpadas de néon
iluminavam a rua.
As árvores não tinham folhas
estavam tristes e secas
- o vento chegou! –
Sentou-se num banco.
Tinha a cara coberta
por uma espessa barba
e na expressão o tom do cansaço.
Devorou a palidez da rua
meteu no bucho
dois nacos de pão duro
bebeu um trago de água-ardente
e guardou a garrafa no bolso do casaco.
Depois
levantou-se
e como quem carrega as estrelas do céu
partiu como se a vida estivesse dividida.
sábado, outubro 28, 2006
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